não quero vestir o teu fado

e o orgulho fez-se fado
e a força insana tomou-te de novo
e na reinvenção da vida desfeita
mesmo quando a luz te apontava o quente sul
vestiste de novo os fiapos da derrota
e abraçaste o branco do limbo que te tolhe
te rouba o odor a cor a força a pele e o sonho
e te distancia do caminho prometido
agora vou atravessar sozinha
porque não vou, não quero vestir o teu fado

2 comentários:

Maria disse...

hoje acompanho-te para onde fores. não quero continuar aqui...

beijo, em dia não.
:(

viajantes disse...

obrigada Maria.
beijo.